“Lá vai o trem com o menino,
Lá vai a vida a rodar.
Lá vai ciranda e destino,
Cidade noite a girar.
Lá vai o trem sem destino,
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar...”
Não me lembro ao certo, com qual idade comecei a cantar essa canção. Talvez, por volta dos 8 ou 9 anos, no coral da escola.
Todas as vezes que cantava “a música do trenzinho”, me transportava para um cenário imaginário. Via a maria-fumaça, cortando vales e campinas bem verdinhas, com o sol batendo no rosto e a vida passando bem devagar.
Na época, ouvi dizer que quem havia feito aquela melodia, que imitava o movimento de uma locomotiva com os instrumentos, tinha sido um tal Villa Lobos.
Eu, quando criança, raramente guardava nomes. Mas, sabia que aquele em especial, era de alguém com muito talento.
Por causa da minha paixão por música (assumo que sou um músico frustrado!), passei a acompanhar as obras de Heitor Villa Lobos, um pouco mais de perto.
Autodidata, maestro, desbravador de novos horizontes, ousado, dono de aproximadamente 1200 peças das mais diversas proporções, brasileiro e ao mesmo tempo, universal.
Sua linguagem peculiarmente brasileira, fortemente marcada por canções folclóricas, populares e indígenas, demonstra seu espírito nacionalista.
Devido a tudo isso e às suas andanças pelo interior do país, o carioca Villa Lobos usou muito a música popular como base para suas composições eruditas.
Nunca foi unanimidade entre os críticos da época. Muitos o consideravam, “moderninho” demais. Para outros, “demasiadamente” conservador. O que fica, é que apesar de duramente criticado, o maestro alcançou reconhecimento em nível nacional e internacional, sendo que através dele, a música brasileira se fez representar em outros países.
Juro, que neste exato momento, enquanto escrevo este texto sobre Villa Lobos, a sua obra-prima, com letra de Ferreira Gullar e que tanto marcou minha infância, como a de outras pessoas, toca na Rádio Eldorado, na voz de Adriana Calcanhoto.
Paro e apenas me encanto.
Com o canto.
A melodia, a alegria.
Simplesmente, um gênio.
E como o próprio Villa Lobos fazia questão de dizer, brasileiro, bem brasileiro.
Lá vai a vida a rodar.
Lá vai ciranda e destino,
Cidade noite a girar.
Lá vai o trem sem destino,
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar...”
Não me lembro ao certo, com qual idade comecei a cantar essa canção. Talvez, por volta dos 8 ou 9 anos, no coral da escola.
Todas as vezes que cantava “a música do trenzinho”, me transportava para um cenário imaginário. Via a maria-fumaça, cortando vales e campinas bem verdinhas, com o sol batendo no rosto e a vida passando bem devagar.
Na época, ouvi dizer que quem havia feito aquela melodia, que imitava o movimento de uma locomotiva com os instrumentos, tinha sido um tal Villa Lobos.
Eu, quando criança, raramente guardava nomes. Mas, sabia que aquele em especial, era de alguém com muito talento.
Por causa da minha paixão por música (assumo que sou um músico frustrado!), passei a acompanhar as obras de Heitor Villa Lobos, um pouco mais de perto.
Autodidata, maestro, desbravador de novos horizontes, ousado, dono de aproximadamente 1200 peças das mais diversas proporções, brasileiro e ao mesmo tempo, universal.
Sua linguagem peculiarmente brasileira, fortemente marcada por canções folclóricas, populares e indígenas, demonstra seu espírito nacionalista.
Devido a tudo isso e às suas andanças pelo interior do país, o carioca Villa Lobos usou muito a música popular como base para suas composições eruditas.
Nunca foi unanimidade entre os críticos da época. Muitos o consideravam, “moderninho” demais. Para outros, “demasiadamente” conservador. O que fica, é que apesar de duramente criticado, o maestro alcançou reconhecimento em nível nacional e internacional, sendo que através dele, a música brasileira se fez representar em outros países.
Juro, que neste exato momento, enquanto escrevo este texto sobre Villa Lobos, a sua obra-prima, com letra de Ferreira Gullar e que tanto marcou minha infância, como a de outras pessoas, toca na Rádio Eldorado, na voz de Adriana Calcanhoto.
Paro e apenas me encanto.
Com o canto.
A melodia, a alegria.
Simplesmente, um gênio.
E como o próprio Villa Lobos fazia questão de dizer, brasileiro, bem brasileiro.
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