sábado, 14 de agosto de 2010

Poema de Gabriela Mistral, fantástica poetisa chilena, foi a primeira figura literária feminina a ganhar o Prêmio Nobel no continente americano.


DAME LA MANO

Dame la mano y danzaremos;
dame la mano y me amarás.
Como una sola flor seremos,
como una flor, y nada más.

El mismo verso cantaremos,
al mismo paso bailarás.
Como una espiga ondularemos,
como una espiga, y nada más.

Te llamas Rosa y yo Esperanza;
pero tu nombre olvidarás,
porque seremos una danza
en la colina, y nada más.


(Esse poema foi deixado na minha cama, como boas-vindas, por parte do hotel no qual fiquei hospedado)

Avante Cultura no CHILE!


SEM PALAVRAS!!!
Em breve, escrevo aqui o porquê a minha paixão por esse país tão especial!
Agora, procurando algum vulcão aqui na Costa Rica! Logo mais, outras fotos!


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Paradoxo do nosso Tempo


Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e oramos raramente, esquecemos até que Deus existe.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame… Ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

Texto enviado pelo meu grande amigo Nil! Cara, obrigado por valorizar a nossa amizade!

domingo, 1 de agosto de 2010

Novo poema...

E eis que mais um poema surge.
O desejo de escrever, de externar,
Furiosamente urge.
E como numa onda que se quebra,
Impiedosamente,
As espumas me trazem as palavras.
Uma a uma.
Molhadas,
Das águas do mar.
De suor,
De ansiedade.
Elas queriam logo tomar vida.
Contento-me em observá-las,
Enquanto se vão, sem mesmo se despedir.
Mas não me enraiveço.
Logo, o mar me trará novas ondas,
E em suas espumas,
Palavras,
Milhares de palavras.
Todas elas,
Límpidas,
Molhadas,
Vivas.