domingo, 1 de agosto de 2010

Novo poema...

E eis que mais um poema surge.
O desejo de escrever, de externar,
Furiosamente urge.
E como numa onda que se quebra,
Impiedosamente,
As espumas me trazem as palavras.
Uma a uma.
Molhadas,
Das águas do mar.
De suor,
De ansiedade.
Elas queriam logo tomar vida.
Contento-me em observá-las,
Enquanto se vão, sem mesmo se despedir.
Mas não me enraiveço.
Logo, o mar me trará novas ondas,
E em suas espumas,
Palavras,
Milhares de palavras.
Todas elas,
Límpidas,
Molhadas,
Vivas.

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