Em algum dia de agosto
Sento-me num dos bancos do Parque Trianon, olho ao redor. Cada banco, igualzinho ao meu, tem um alguém.
Um jovem toca seu violão. É como se o mundo não existisse para ele, fora dos portões do parque.
Algumas pessoas cortam caminho pelo parque. Outros, ao contrário, alongam seus caminhos.
Naquele instante, sou como o jovem que toca violão. Nada existe para mim, além daquelas árvores, daqueles bancos, as folhas no chão.
Fico pouco tempo ali.
Levanto-me, dou uma última respirada mais fundo e saio.
Deixo para trás os portões do parque e volto ao mundo real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário