Esperamos pelo verão o ano inteiro. Pelo sol. Praia. Calor.
A primavera também é bem vinda.
Com as árvores repletas de flores. Temperatura agradável.
Pessoas alegres e sorridentes caminhando por alamedas coloridas.
No inverno, reclama-se do frio.
Mas, há de se concordar, que no frio, nos aproximamos mais.
Nos agarramos embaixo do edredom.
Filmes, um cobertor e um balde de pipocas.
Mas ainda falta uma estação.
A mais esquecida. Diria eu, renegada.
Nada se aproveita do outono.
Nada?
Não se sabe se está frio ou calor.
As flores não se decidem se caem ou se ficam nas árvores.
Se colorem ou descolorem.
Eu também já rejeitei o outono.
Dizia, “que estação mais sem graça!”.
Dizia.
Viajando por duas horas, de uma cidadezinha mais afastada da Inglaterra até Londres, reparei a beleza que há no contraste de algumas poucas árvores ainda verdes, com o amarelo, meio amarronzado das demais.
Algumas delas já têm poucas folhas. Apenas seu galhos ficam à mostra.
Elas já estão à espera da próxima estação.
O cenário é meio bucólico.
Olho pra fora do trem, e o que vejo, são ovelhas, branquinhas, branquinhas, no meio do campo, pastando, sem preocupação alguma.
Enquanto isso, o sol começa a se esconder.
Casinhas antigas se escondem atrás das colinas.
Algumas nuvens azuis ainda resistem no céu que começa a escurecer.
Logo mais, o trem chegará à última estação.
Logo mais, o outono vai passar, e só restarão sua folhas pelo chão.
(02/10/09 – Inglaterra, viagem de Leamington Spa até Londres)
A primavera também é bem vinda.
Com as árvores repletas de flores. Temperatura agradável.
Pessoas alegres e sorridentes caminhando por alamedas coloridas.
No inverno, reclama-se do frio.
Mas, há de se concordar, que no frio, nos aproximamos mais.
Nos agarramos embaixo do edredom.
Filmes, um cobertor e um balde de pipocas.
Mas ainda falta uma estação.
A mais esquecida. Diria eu, renegada.
Nada se aproveita do outono.
Nada?
Não se sabe se está frio ou calor.
As flores não se decidem se caem ou se ficam nas árvores.
Se colorem ou descolorem.
Eu também já rejeitei o outono.
Dizia, “que estação mais sem graça!”.
Dizia.
Viajando por duas horas, de uma cidadezinha mais afastada da Inglaterra até Londres, reparei a beleza que há no contraste de algumas poucas árvores ainda verdes, com o amarelo, meio amarronzado das demais.
Algumas delas já têm poucas folhas. Apenas seu galhos ficam à mostra.
Elas já estão à espera da próxima estação.
O cenário é meio bucólico.
Olho pra fora do trem, e o que vejo, são ovelhas, branquinhas, branquinhas, no meio do campo, pastando, sem preocupação alguma.
Enquanto isso, o sol começa a se esconder.
Casinhas antigas se escondem atrás das colinas.
Algumas nuvens azuis ainda resistem no céu que começa a escurecer.
Logo mais, o trem chegará à última estação.
Logo mais, o outono vai passar, e só restarão sua folhas pelo chão.
(02/10/09 – Inglaterra, viagem de Leamington Spa até Londres)
Mesmo com essa falta de perfeição do outuno, eu adoro essa estação!!!
ResponderExcluirte amo