domingo, 27 de dezembro de 2009

Mais um poema meu procês!

Quem nunca passou uma noite, diante de uma fogueira, passe!
Observe, sinta o calor, o cheiro, a luz...



Fogueira

Um a um,
os pedaços de madeira começam a queimar.
Estalos baixos,
A luz que sobe.
O cheiro.
O calor.
O fogo.
Que queima e esquenta.
Na frente da fogueira, eu penso.
A intensidade do fogo aumenta.
Fecho os olhos.
Sinto o calor.
Mesmo com os olhos fechados,
Noto que a luz aumenta.
A cada galho que queima,
Cada estalo que soa.
Simbolicamente, jogo ali,
Tudo o que me entristece
Que me faz mal.
E apenas torço.
Para que todo aquele fogo os consuma.
Prefiro não ficar ali, até que a fogueira se apague.
Tenho certeza de que no outro dia,
Quando passar no mesmo local,
As marcas da fogueira,
Ainda estarão ali.
Intactas.”

Um comentário:

  1. Noites em volta de uma fogueira me lembram renascimento!
    Obrigado por por estar comigo nas fogueiras e nos renascimentos!

    Abrazzz irmão!

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