De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
(Vinicius de Morais)
Para escutar enquanto lê (a Camila Morgado interpretando o soneto é incrível!)
tá, confesso.
ResponderExcluirdeu contade de chorar!
Eu amo esse poema e postei ele lá no meu blog em um momento bem especial da minha vida. Também adorei seu espaço! Seu blog é lindo e adorei os poemas que escolheu e as imagens também. É realmente muito bom encontrar mesmo que no mundo virtual pessoas que falam a mesma lingua que a gente. Com certeza farei muitas visitas a esse seu maravilhoso espaço.
ResponderExcluirBeijos!
Aline Calamara
http://prosadejanela.blogspot.com
Fê,
ResponderExcluirEstranho seria se não tivesse essa vontade de chorar!
Aline,
Muito obrigado pelos elogios! Seu blog é uma delícia tbm...fique à vontade para visitar o blog sempre que quiser.
Meninas, adicionei o blog de vcs à minha lista de favoritos!
Gde beijo a vocês!
ALINEEEEEEEEEEE!
ResponderExcluirVc curtiu o livro do Marçal Aquino, "Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios"!!!!
Eu adorei esse livro. Picante e mto ousado, mas com uma história bem interessante.
Juro: primeira pessoa com quem converso que conhece o livro! Tá aí...mais um ponto em comum! Grande beijo!