quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sobre como eu conheci o jazz...


Não me lembro quantos anos tinha.
Talvez 8 ou 9. Mas do resto, lembro-me com exatidão.
Passava todas as férias de janeiro, com meus irmãos, minha mãe e alguns amigos, num apartamento que tínhamos na praia.
Praia Grande.
Naquela época, não tão cheia como hoje.
Meu pai ia somente nos finais de semana. E quando estava lá, fazia questão de levar todos para almoçar num restaurante muito perto do nosso prédio.
Como falo de 1994, 1995, ainda não havia carros com DVD’s, MP3 e essas parafernalhas tecnológicas que adoramos!
Tinha apenas um toca-fitas.
E sempre que meu pai estava conosco, ele colocava uma fita que me hipnotizava. Eu não sabia o nome de quem cantava. Mas era colocar a música e eu o reconhecia.
A voz.
O piano.
E eu pedia pro meu pai sempre colocar aquela fita! Mesmo que aquilo entediasse meus irmãos!

Aquele que eu adorava, mas nem fazia idéia do nome, era Nat King Cole.

Cresci ouvindo Unforgettable, Mona Lisa, When I fall in love.

Foi assim que conheci o jazz. E me apaixonei.
Mesmo que não conheça muito, adoro o pouco que conheço.

E agradeço ao meu pai. Por várias coisas.
Entres elas, por ter me apresentado esse estilo maravilhoso.

Depois coloco algumas fotos e escrevo um pouco da minha experiência no Bridgestone Festival, com duas atrações espetaculares de jazz.


When I fall in love it will be forever
Or I'll never fall in love

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